A vida é o trem que passa

A vida é o trem que passa 
Os sonhos são vagões 
O amor é o maquinista 
Somos nós, a estação! 
Adquira seu bilhete, faça sua escolha 
O trem vai seguindo continuadamente 
Em cada vagão, o desejo de sua mente 
...há também tristezas, desilusões 
Com a passagem na mão, escolha! 
A viagem, se longa não sabemos 
A bagagem é cada dia vivenciada
 Mudar o rumo, podemos 
Sem mesmo saber da parada 
A estação nunca pode estar vazia 
Será sempre um passeio viver 
Se sentar na janela, aprecie 
Tudo é passagem, algo pode reter 
Cada dia que passa é contagem regressiva 
Viaje como se cada instante fosse único 
Cada olhar como se fosse o último 
Respire fundo, o caminho é longo 
Encontrará adversidades ...tristezas ...saudades ...abismos ...retas ...curvas 
inúmeras serão as vezes que não veremos o que há além da curva 
Mas o percurso seguirá sonhando 
A vida é uma viagem 
Somos mutantes 
Somos passageiros 
Somos nuvens 
Somos fumaça 
Por não saber decifrar o mapa da vida 
Algumas vezes nos perderemos no trajeto 
Mas, para quem sonha, nada é impossível nunca se perde, sempre se encontra 
Escute, ouça, é o apito de mais uma partida 
Poderá estar partindo para novos lugares sem roteiros sem destino sem poente ou nascente 
A direção é para a felicidade 
Conduzirá e será conduzido 
O maquinista sempre atento na história, na vida 
De tudo que viver, uma coisa é certa: 
Não se canse da viagem, prossiga Lute, grite, implore 
Mas não desista 
...se cansar, acene, sorria 
O maquinista não te deixará 
Não hesite, não tema 
Onde parar, um coração certamente o acalentará 
A viagem prossegue 
...e sabendo onde quer ir 
Vá seguro, você consegue 
Sabendo sempre que vai valente... 
sua viagem será eternamente... 
no vagão de primeira classe. 
(texto de Marillena S. Ribeiro)

Boas Festas!


Prá nós...
Desejo de coração que aconteçam muitos milagres em nossas vidas,
Que vejamos como oportunidade de crescimento, todos os desafios impostos e que possamos ultrapassá-los com a ajuda de Deus.
Lembremos que tudo o que se resiste... persiste, e assim aprendamos a fluir com a vida, a não nos apegar ao material passageiro e entregar nossas vidas a Deus para que nos restaure e nos faça melhores do que somos...
Que todos e cada um dos desejos de nossos corações se façam realidade, e que as nossas vidas fiquem acesas de luz, amor, paz, harmonia, felicidade, alegria,  prosperidade e sucesso.
Que possamos sentir o quanto somos amados, dignos e merecedores de todo o bem.
Que sejamos conscientes de que em cada coração bate a Vida de Deus e esta expressa-se através de nós.
Boas festas e um Ano Novo cheio de Graças e alegria junto de teus entes queridos.

O Papai Noel: origem e tradição

Estudiosos afirmam que a figura do bom velhinho foi inspirada num bispo chamado Nicolau, que nasceu na Turquia em 280 d.C. O bispo, homem de bom coração, costumava ajudar as pessoas pobres, deixando saquinhos com moedas próximas às chaminés das casas.


Foi transformado em santo (São Nicolau) após várias pessoas relatarem milagres atribuídos a ele.

A associação da imagem de São Nicolau ao Natal aconteceu na Alemanha e espalhou-se pelo mundo em pouco tempo. Nos Estados Unidos ganhou o nome de Santa Claus, no Brasil de Papai Noel e em Portugal de Pai Natal.

Até o final do século XIX, o Papai Noel era representado com uma roupa de inverno na cor marrom ou verde escura. Em 1886, o cartunista alemão Thomas Nast criou uma nova imagem para o bom velhinho. A roupa nas cores vermelha e branca, com cinto preto, criada por Nast foi apresentada na revista Harper’s Weeklys neste mesmo ano.

Em 1931, uma campanha publicitária da Coca-Cola mostrou o Papai Noel com o mesmo figurino criado por Nast, que também eram as cores do refrigerante. A campanha publicitária fez um grande sucesso, ajudando a espalhar a nova imagem do Papai Noel pelo mundo.

Papai Noel no trenó e suas renas

Atualmente, a figura do Papai Noel está presente na vida das crianças de todo mundo, principalmente durantes as festas natalinas. É o bom velhinho de barbas brancas e roupa vermelha que, na véspera do Natal, traz presentes para as crianças que foram obedientes e se comportaram bem durante o ano. Ele habita o Pólo Norte e, com seu trenó, puxado por renas, traz a alegria para as famílias durante as festas natalinas. Como dizem: Natal sem Papai Noel não é mesma coisa.

O maior milagre de Natal

História Que Minha Mãe Me Contava...


Há muito... muito tempo... em uma cidade muito pequenina... onde a neve caía em todos os Natais... vivia uma menininha linda... muito loura e de grandes olhos azuis!

Órfã de pais... morava sozinha em uma casinha muito pobre!

Era véspera de Natal! Deitada em sua caminha... 
cobriu-se com um velho cobertor remendado... 
mas continuou sentindo frio!

Ficou ali apenas alguns minutos e levantou! Foi até a janela e olhou através da vidraça a neve caindo... cobrindo a rua e os pinheiros com flocos de neve.

Não havia ninguém na rua!! Triste... com os olhinhos cheios de lágrimas... saiu de casa e começou a andar por um caminho que a levaria até o bairro onde viviam as pessoas ricas!

Queria saber como era o lugar onde viviam! Andou... andou... andou...

Avistou ao longe um clarão e ficou encantada com a beleza e o brilho nos céus daquele bairro.

Não sabia que eram fogos de artifícios... nunca os tinha visto!

Entrou na rua principal onde viu grandes mansões enfeitadas!

Parou em frente à mais bela e não acreditou que aquilo pudesse ser real.

Imensas árvores iluminadas com luzinhas coloridas... pintavam a neve de cores.

Ela olhou para as arvores e seu coraçãozinho bateu forte!!

Será que Papai Noel já havia chegado?

Abriu o portão da casa e entrou devagarinho... queria apenas ver se o bom velhinho estava ali naquela casa.

Chegou até a janela... sustentou-se nas pontas dos pezinhos... espiou e... admirada... viu a árvore de Natal mais bela que seus olhos jamais haviam sonhado.

Arregalou-os e deu um grito de espanto! Nunca havia visto presentes aos pés de uma árvore de Natal.

Viu a mesa arrumada com grande luxo e sobre ela a fartura da ceia ali colocada... para ser servida à meia noite ao repicar dos sinos das igrejas... anunciando o nascimento do Menino Jesus!

De repente... um criado a viu na janela... espiando o que ali dentro da casa se passava..

Enfurecido... foi a seu encontro expulsando-a com rispidez!

Assustada... saiu dali chorando e foi sentar na calçada...

Seus soluços foram ouvidos por uma fada que ali passava!

A fada chegou-se a ela e perguntou: — Menininha... o que está fazendo aqui sozinha?

Ela respondeu: — Eu estava muito triste e resolvi passear um pouco!

Mas a esta hora? Seus pais devem estar preocupados e com certeza à sua procura!

A fada colocou a mão sobre a cabecinha da menina... 

Sentindo-a muito fria... falou: — Meu Deus... você está congelando... volte correndo pra casa!

A menininha continuou chorando e disse: —Não tem ninguém em minha casa!

— E seus pais... onde estão? Ela apontou para o céu com o dedinho e não disse uma palavra!

A fada abraçou-a com carinho... deu a ela uma caixinha colorida e disse: — Preciso ir embora!

Depois abra a caixinha e saberá o que fazer com o que está dentro dela... porque os anjos estarão à sua volta e mesmo que não os veja... eles te explicarão como usar o presente!

Terminou de falar e desapareceu!

A menina chorou mais uma vez... mas mesmo assim... abriu a caixinha e viu três palitos de fósforo!

Um azul... um verde e um cor de rosa! Sentindo muito frio não pensou em mais nada... acendeu o primeiro palito sem escolher a cor.

Assustou-se com a luz que a envolveu e a aqueceu de uma maneira morna... confortável... rosada!

Deitou na calçada e adormeceu. Sonhou com o Menino Jesus... com Papai Noel... com anjos e com a fada!!!

Não sabia o que fazer com os palitinhos verde e azul... até que um anjo que ocupava seus sonhos lhe disse: — Menininha... você acendeu o palitinho rosa e não fez nenhum pedido???

Valeu... porque se aqueceu... mas agora pense bem antes de acender outro palitinho...

Faça um pedido muito sério... importante... e acontecerá um milagre! Seu pedido será atendido!

Ela abriu os olhos e não viu o anjo a seu lado... ficou triste por ter acordado! Abriu a caixinha novamente e escolheu o palitinho azul! Segurou-o com as pontas dos dedinhos e riscou-o na caixa. Ah... que cabecinha de vento... esqueceu de fazer o pedido! Mas ao acendê-lo... a luz azul transformou-se em uma grande estrela que foi se afastando em direção da sua casa.

Ela seguiu a estrela sem sentir medo e nem frio... 
Ao chegar viu a estrela dentro de sua casinha e não entendeu! A estrela era mágica... transformou a casinha pobre em uma linda mansão.

Atordoada... abria e fechava os olhinhos... piscava sem parar... achando que fosse um novo sonho!

Mas não era sonho... não!!! Realmente o milagre aconteceu... mesmo sem ela ter feito o pedido!

Os vizinhos... encantados... saíram à rua... para ver a imensa estrela afastando-se em direção ao céu!

Ao vê-los tão pobres e miseráveis a doce criança abriu novamente a caixinha de fósforos e retirou o último palitinho da caixa... desta vez o verde... cor da esperança! Antes de acendê-lo fechou os olhinhos... pensou bem e pediu ao Papai Noel... aos anjos... e ao Menino Jesus... para que eles fizessem com que todas as crianças pobres do mundo... nunca sentissem frio e nem fome!

Pediu também uma casa linda às famílias pobres e muito trabalho a todos... para que nunca ficassem sem dinheiro... e pudessem viver tranqüilos para sempre.

A menina ajoelhou-se e fez seu último e maior pedido. Pediu ao Menino Jesus... para que nunca houvesse diferença entre os homens ricos e os pobres... em qualquer parte do planeta!

Naquela noite o mundo se abraçou! Foi o maior milagre de Natal de todas as histórias que conheço!


(Iracema Zanetti)

A lâmpada queimada

Era véspera de Natal. Em todas as casas havia intensa alegria. Nas ruas, era grande o movimento. Pessoas transitavam com pacotes, entrando e saindo de lojas cheias de compradores e vendedores ansiosos.

O homem e a mulher se aproximaram de um restaurante. A mulher trazia nos olhos o brilho dos que sabem compartilhar alegrias e se sentem felizes com pequenas coisas. Sorria.

O homem se apresentava carrancudo. O rosto marcado por rugas de preocupação. No coração, um tanto de revolta.

Sentaram-se à mesa e, enquanto ela olhava o cardápio, procurando algo simples e gostoso para o lanche, ele começou a reclamar. Reclamou que as coisas não estavam dando certo. Ele tinha investido em um determinado produto em sua loja, contando que as vendas fossem excelentes, mas não foram.

O produto não era tão atraente assim. Ou talvez fosse o preço. Enfim, o comerciante reclamava e reclamava.

De repente, ele parou de falar. Observou que sua esposa parecia não estar ouvindo o que ele dizia. Em verdade, ela estava mesmo era em outra esfera.

Olhava fixamente para uma árvore de natal que enfeitava o balcão do pequeno restaurante. Sim, ela não estava interessada na sua conversa.

Ele também olhou na mesma direção e, de forma mecânica, comentou: a árvore está bem enfeitada, mas tem uma lâmpada queimada no meio das luzes.

É verdade, respondeu a mulher. Há uma lâmpada queimada. E você conseguiu vê-la porque está pessimista, meu amor. Não conseguiu perceber a beleza das dezenas de outras luzes coloridas que acendem e apagam, lançando reflexos no ambiente.

Assim também acontece com a nossa vida. Você está reclamando da venda do produto que não deu certo e se mostra triste. Mas está esquecido das dezenas de bênçãos que brilharam durante todo o ano para nós. Você está fixando seu olhar na única lâmpada que não iluminou nada.

Não há dúvida de que acharemos, no balanço das nossas vidas, diversas ocorrências que nos infelicitam. Podemos chegar a sentir como se o mundo ruísse sob os nossos pés.

Porém, a maior tristeza que pode se abater sobre a criatura, multiplicando dificuldades para o espírito, é o mau aproveitamento das oportunidades que Deus lhe concede, para evoluir e brilhar.

Meditemos sobre isso e descubramos as centenas de lâmpadas que brilham em nossos caminhos.

***

Ao lado das dores e problemas que nos atingem as vidas, numerosas são as bênçãos que nos oferece a divindade.

Apliquemo-nos no dom de ver e ouvir o que é bom, belo e positivo.

Contemplemos a noite que se estende sobre a terra e sem nos determos no seu manto escuro, descubramos no brilho das estrelas as milhares de lâmpadas que Deus posicionou no espaço para encher de luz os nossos olhos.

Acostumemo-nos a observar e a ver o bem em toda a parte a fim de que a felicidade nos alcance e possamos sentir a presença do criador, que é amor na sua expressão mais sustentando-nos as vidas.

(Do livro Rosângela - cap. 4)

Fábula das três árvores

Havia, no alto da montanha, três pequenas árvores que sonhavam o que seriam depois de grandes.
A primeira, olhando as estrelas, disse:
- Eu quero ser o baú mais precioso do mundo, cheio de tesouros.
Para tal, até me disponho a ser cortada.
A segunda olhou para o riacho e suspirou:
- Eu quero ser um grande navio para transportar reis e rainhas A terceira árvore olhou o vale e disse:
- Eu quero ficar aqui no alto da montanha e crescer tanto que, as pessoas ao olharem para mim, levantem seus olhos e pensem em Deus.
Muitos anos se passaram, e certo dia vieram três lenhadores e cortaram as três árvores, todas muito ansiosas em serem transformadas naquilo com
que sonhavam.
Mas lenhadores não costumam ouvir e nem entender sonhos!
Que pena!
A primeira árvore acabou sendo transformada num cocho de animais, coberto de feno.
A segunda virou um simples e pequeno barco de pesca, carregando pessoas e peixes todos os dias.
E a terceira, mesmo sonhando em ficar no alto da montanha, acabou cortada em altas vigas
e colocada de lado em um depósito.
E todas as três se perguntavam desiludidas e tristes:
- Para que isso?
Mas, numa certa noite, cheia de luz e de estrelas, onde havia mil melodias no ar, uma jovem mulher colocou seu neném recém-nascido naquele cocho de animais.
E de repente, a primeira árvore percebeu que continha o maior tesouro do mundo!
A segunda árvore, anos mais tarde, acabou transportando um homem que acabou dormindo no barco, mas quando a tempestade quase afundou o pequeno barco, o homem se levantou e disse:
"PAZ"!
E num relance, a segunda árvore entendeu que estava carregando o rei dos céus e da terra.
Tempos mais tarde, numa sexta-feira, a terceira árvore espantou-se quando suas vigas foram unidas em forma de cruz e um homem foi pregado nela.
Logo, sentiu-se horrível e cruel.

Mas, logo no domingo, o mundo vibrou de alegria e a terceira árvore entendeu que nela havia sido pregado um homem para salvação da humanidade, e que as pessoas sempre se lembrariam de Deus e de seu filho Jesus Cristo ao olharem para ela.
As árvores haviam tido sonhos...
Mas as suas realizações foram mil vezes melhores e mais sábias do que haviam imaginado.
Temos os nossos sonhos e nossos planos que, por vezes, não coincidem com os planos que Deus tem para nós; e, quase sempre, somos surpreendidos com a sua generosidade e misericórdia.
É importante compreendermos que tudo vem de Deus, acreditarmos, termos fé, pois Ele sabe muito bem o que é melhor para cada um de nós.

Se um cachorro fosse seu professor...

Você aprenderia coisas assim

Cachorrinho da Crica
Quando alguém que você ama chega em casa, corra ao seu encontro. 
Nunca perca uma oportunidade de ir passear de carro.

Permita-se experimentar o ar fresco do vento no seu rosto.
Mostre aos outros que estão invadindo seu território.
Tire uma soneca no meio do dia e espreguice antes de levantar.
Corra, pule e brinque todos os dias.
Tente se dar bem com o próximo e deixe as pessoas te tocarem.
Não "morda", quando um simples "rosnado" resolve a situação.
Em dias quentes, pare e role na grama, beba bastante líquido e deite debaixo da sombra de uma árvore.
Quando você estiver feliz, dance e balance todo o seu corpo.
Não importa quantas vezes o outro te magoa, não se sinta culpado... Volte e faça as pazes novamente.
Aproveite o prazer de uma longa caminhada.
Se alimente com gosto e entusiasmo.
Coma só o suficiente.
Seja leal.
Nunca pretenda ser o que você não é.
E o mais importante de tudo... Quando alguém estiver nervoso ou triste, fique em silêncio, fique por perto e mostre que você está ali para confortar.
A amizade verdadeira não aceita imitações.
(Autor desconhecido)

Pessoas Orquídeas

Elas estão por toda parte. Por certo cada um de nós já vimos uma, ou conhecemos alguma pessoa que as cultiva. Algumas pessoas possuem uma, ou possuem várias. As orquídeas embelezam, elas dão charme, chamam a atenção. São vaidosas, coloridas e cheias de vida. É uma das maiores famílias de plantas existentes no mundo.

Assim, como na flora, nossas vidas sempre estão recheadas de pessoas orquídeas. São exatamente aquelas pessoas que agem e vivem como se fosse uma orquídea. Se você não sabe, uma orquídea precisa de outra árvore para sobreviver. Não que ela seja uma parasita, mas elas precisam de muita ajuda, inclusive para ter a luz do sol. As orquídeas sugam a vida da arvore, para manter-se viva e forte, atraindo as pessoas.

As pessoas orquídeas, são aquelas que te procuram só quando precisam. Elas somem e nunca te ligam ou te encontram de forma descomprometida. Geralmente, quando precisamos delas, elas estão ocupadas demais para uma atenção. Clamam muito por justiça, sempre em causa prórpia. São verdadeiras orquídeas. Essas pessoas, não deixam de ter seu brilho próprio, sua vaidade e talento. Mas o problema, é que pra certas atitudes na vida, elas não conseguem se virar sozinhas, tal qual as orquídeas.

Essas plantas, para terem toda essa vitalidade, precisam de muita energia. Por isso, seus cultivadores precisam de boas e fortes plantas, que lhes dão vida. Precisam de todo um melindre para serem cultivadas, senão não vingam. As pessoas orquídeas também. Chega ao tempo que, qualquer verdade dita, é muito sofrimento e ferida exposta.

O sinal mais vital nessa relação, é que, ou você corta a pessoa orquídea e de forma lenta, ensine-a a levar a cabo as suas decisões, ou em longo tempo também, ela acaba por te matar. Matar, não é literalmente morte. Mas é findar a admiração que tínhamos por aquela pessoa; a relação que se desgasta e estar com essas orquídeas quase sempre é um desprazer e finalmente descobrimos que, aquela pessoa, que julgávamos ser forte, é fraca, volúvel e sanguessuga.

Lembremo-nos sempre: Ficar perto de uma orquídea, de sua cor e vitalidade é muito bom. Cuidar das mesmas, é sempre muito desgastável, trabalhoso e leva muito tempo.

FONTE: Paulo Veras é psicólogo clínico e organizacional e professor universitário em Goiânia - GO.

Parceiros que se isolam...

PARCEIROS QUE SE ISOLAM PRIVAM A SI E AOS FILHOS DE APRENDER E EVOLUIR 
A descoberta do amor é realmente uma sensação maravilhosa, no entanto os pombinhos não podem esquecer que existe todo um mundo à sua volta. O perigo dessa atitude é a saturação do relacionamento, uma vez que ambos param de crescer. Quando eles têm filhos, pior ainda: o contato com a diversidade humana é muito importante para o desenvolvimento das crianças. 

No início do namoro, o casal parece não enxergar mais nada. Tomado pela paixão, tudo gira em torno do sonho de amor enfim realizado. Os dois só falam da relação, perdem até a concentração no trabalho. Nada é tão importante quanto a descoberta daquele ser complementar e nada mais é necessário, nem amigos, nem distrações, nem família. Qualquer minuto deve ser aproveitado na companhia do outro. Além da vontade de estar junto, o ciúme contribui para que o casal se isole. Essa exclusividade, porém, está longe de ser benéfica. 


A quebra de contato com o mundo costuma acontecer mais com recém-casados muito jovens. Eles passam a viver um para o outro e, se há um filho, para a pequena família. No seu mundo idealizado tudo parece perfeito. Às vezes é só um que abdica de tudo, às vezes ambos. Param de estudar, não procuram os amigos, nem gostam de receber visitas. Aos poucos os amigos se afastam e a família, após vários convites recusados, deixa de os convidar. Qualquer aproximação dos pais, parentes ou amigos é vista como intromissão naquele sonho feliz. Talvez o medo de perder o companheiro faça com que os dois passem acreditar que podem suprir todas as necessidades sozinhos. Instala-se, então, um egoísmo a dois, um medo de que elementos estranhos possam ameaçar a felicidade. 

Essa convivência tão exclusiva atrapalha a evolução dos dois. Esperar tudo de uma só pessoa é uma carga excessiva e ter vida própria é essencial para a saúde de qualquer relacionamento. Ao se isolar, o casal perde a oportunidade de crescer e cria uma dependência mútua. Quando surge algum problema, aspectos negativos de cada um, que poderiam se expressar fora do casamento, são vividos dentro dele, provocando brigas e discussões. Claro: se alguém é tudo para mim, também será culpado por tudo de bom e de ruim que possa me acontecer. Todo mundo precisa de momentos de individualidade: bater papo com amigos, sair, falar de assuntos do mundo masculino ou feminino. Longe do parceiro, a pessoa pode desenvolver atividades que enriqueçam a sua personalidade, tornando-a mais interessante — inclusive para o parceiro. As vivências e experiências de cada um são incorporadas à vida do casal, enriquecendo-a. 

Ainda que pareça ameaçador no início, portanto, é preciso que o casal abra espaço para essas pequenas separações. Da mesma forma, a convivência com a família também não pode ser cortada, em especial quando há filhos. Avós, tios e primos são referências que dão segurança às crianças. É no contato com essas pessoas que os pequenos vão aprendendo a se relacionar e desenvolvem a individualidade. 

No filme norte-americano Pequena Miss Sunshine, de Jonathan Dayton (55), vê-se bom exemplo disso. A família é cheia de problemas, mas, na hora em que a criança passa por uma frustração, é a mesma família, com sua sólida estrutura de amor, que promove a segurança e o amparo. 

O casal que pensa se bastar está negando a si e aos filhos oportunidades de crescimento e de convivência com diferenças e com a riqueza de outros seres humanos. Além disso, saber que podem contar com o amor da família, mesmo em momentos difíceis e de sofrimento, pode ajudar não apenas os filhos, mas também os pais, a desenvolver confiança e segurança para enfrentar a vida.

FONTE: 
http://caras.uol.com.br/noticia/parceiros-que-se-isolam-privam-si-e-aos-filhos-de-aprender-e-evoluir#image0

Poema da Noite

Já chorei vendo fotos e ouvindo musica;
Já liguei só para ouvir uma voz;
Me apaixonei por um sorriso;
Já pensei que fosse morrer de saudade;
E tive medo de perder alguem especial... 

(e acabei perdendo)
Já pulei e gritei de tanta felicidade;
Já vivi de amor e fiz muitas juras eternas... 

"quebrei a cara muitas vezes!"
Já abracei para proteger;
Já dei risadas quando não podia;
Já fiz amigos eternos;
Amei e fui amado;
Mas tambem já fui rejeitado;
Fui amado e não amei...
(Charles Chaplin)

Não se mate

Carlos, sossegue, o amor é isso que você está vendo: 
hoje beija, amanhã não beija,
depois de amanhã é domingo
e segunda-feira ninguém sabe
o que será.

Inútil você resistir
ou mesmo suicidar-se.
Não se mate, oh não se mate,
reserve-se todo para
as bodas que ninguém sabe
quando virão,
se é que virão.

O amor, Carlos, você telúrico,
a noite passou em você,
e os recalques se sublimando,
lá dentro um barulho inefável,
rezas,
vitrolas,
santos que se persignam,
anúncios do melhor sabão,
barulho que ninguém sabe
de quê,
pra quê.

Entretanto você caminha
melancólico e vertical.
Você é a palmeira, você é o grito
que ninguém ouviu no teatro
e as luzes todas se apagam.
O amor no escuro, não, no claro,
é sempre triste, meu filho, Carlos,
mas não diga nada a ninguém,
ninguém sabe nem saberá.
(Carlos Drummond de Andrade)

Para o Melhor Amigo, o Melhor Pedaço

Serapião era um velho mendigo que perambulava pelas ruas da cidade. Ao seu lado, o fiel escudeiro, um vira-lata que atendia pelo nome de Malhado. 

Serapião não pedia dinheiro. Aceitava sempre um pão, uma banana, um pedaço de bolo ou um almoço feito com sobras de comida dos mais abastados. Quando suas roupas estavam imprestáveis, logo era socorrido por alguma alma caridosa. Mudava a apresentação e era alvo de brincadeiras. 

Serapião era conhecido como um homem bom, que perdera a razão, a família, os amigos e até a identidade. Não bebia bebida alcoólica, estava sempre tranqüilo, mesmo quando não havia recebido nem um pouco de comida. Dizia sempre que Deus lhe daria um pouco na hora certa e, sempre na hora que Deus determinava, alguém lhe estendia uma porção de alimentos.
Serapião agradecia com reverência e rogava a Deus pela pessoa que o ajudava. 
Tudo que ganhava, dava primeiro para o Malhado que, paciente, comia e ficava a esperar por mais um pouco. Não tinha onde dormir; onde anoiteciam, lá dormiam. Quando chovia, procuravam abrigo embaixo da ponte e, ali o mendigo ficava a meditar, com um olhar perdido no horizonte. 
Aquela figura me deixava sempre pensativo, pois eu não entendia aquela vida vegetativa, sem progresso, sem esperança e sem um futuro promissor. 
Certo dia, com a desculpa de lhe oferecer umas bananas fui bater um papo com o velho Serapião.
Iniciei a conversa falando do Malhado, perguntei pela idade dele, o que Serapião, não sabia. Dizia não ter idéia, pois se encontraram um certo dia quando ambos andavam pelas ruas e falou: 
- Nossa amizade começou com um pedaço de pão, ele parecia estar faminto e eu lhe ofereci um pouco do meu almoço e ele agradeceu, abanando o %%%@, e daí, não me largou mais. Ele me ajuda muito e eu retribuo essa ajuda sempre que posso.
Curioso perguntei: 
- Como vocês se ajudam? 
- Ele me vigia quando estou dormindo; ninguém pode chegar perto que ele late e ataca. Também quando ele dorme, eu fico vigiando para que outro cachorro não o incomode.
Continuando a conversa, perguntei: 
- Serapião, você tem algum desejo na vida?
- Sim, respondeu ele - tenho vontade de comer um cachorro quente, daqueles que a Zezé vende ali na esquina. 
- Só isso? Indaguei. 
- É, no momento é só isso que eu desejo.
- Pois bem, vou satisfazer agora esse grande desejo. 
Saí e comprei um cachorro quente para o mendigo. Voltei e lhe entreguei. Ele arregalou os olhos, deu um sorriso, agradeceu a dádiva e em seguida tirou a salsicha, deu para o malhado, e comeu o pão com os temperos.
Não entendi aquele gesto do mendigo, pois imaginava ser a salsicha o melhor pedaço, não contive e perguntei intrigado: 
- Por que você deu para o Malhado, logo a salsicha? 
Ele com a boca cheia respondeu:
- Para o melhor amigo, o melhor pedaço! 
E continuou comendo, alegre e satisfeito. 
Despedi-me do Serapião, passei a mão na cabeça do Malhado e sai pensando. Aprendi como é bom ter amigos. Pessoas em que possamos confiar. Por outro lado, é bom ser amigo de alguém e ter a satisfação de ser reconhecido como tal.
Jamais esquecerei a sabedoria daquele eremita: 

PARA O MELHOR AMIGO O MELHOR PEDAÇO
(Autor desconhecido)

Calendário 12/12/12...

Este ano, Dezembro terá 
5 Sábados, 
5 Domingos e 
5 Segundas-feiras.
Isto só acontece a cada 824 anos. 
Os Chineses chamam este acontecimento “o saco do dinheiro”.


Feliz Aniversário Filho!

Pedro Tibulo Carvalho
Foto: Cecília Tibulo
Hoje meu filho é um dia que você completa mais um ano de vida e eu quero lhe dizer que mesmo antes de você nascer eu já te amava.

Quando você nasceu foi uma alegria imensa tanto pra mim como para todos que o rodeavam.

Você foi crescendo dando os primeiros passos e eu estava ali pra lhe segurar pelas mãos para que você não caísse.

O tempo foi passando e a cada dia você com o seu jeito meigo e carinhoso foi conquistando o coração de cada um que te cercava, hoje você já esta bastante crescido e a cada dia mais bonito.

Quero lhe desejar neste dia tão especial meu carinho e o meu amor por você, e se você precisar de mim pode contar comigo meu filho.

Ame-se seja gentil consigo e aprenda a ter a paciência com suas próprias limitações.

Pedro, obrigada por você existir.
Feliz Aniversário Filho!

Sorria

Sorria, embora seu coração esteja doendo
Sorria, mesmo que ele esteja partido
Quando há nuvens no céu
Você sobreviverá...
Se você apenas sorri
Com seu medo e tristeza
Sorria e talvez amanhã
Você descobrirá que a vida ainda vale a pena se você apenas...
Ilumine sua face com alegria
Esconda todo rastro de tristeza
Embora uma lágrima possa estar tão próxima
Este é o momento que você tem que continuar tentando
Sorria, pra que serve o choro?
Você descobrirá que a vida ainda vale a pena
Se você apenas...
Se você sorri
Com seu medo e tristeza
Sorriso e talvez amanhã
Você descobrirá que a vida ainda vale a pena
Se você apenas Sorrir...
Este é o momento que você tem que continuar tentando
Sorria, pra que serve o choro
Você descobrirá que a vida ainda vale a pena
Se você apenas Sorrir

(Charles Chaplin)

Rimas pra Sentir...

Sorri quando a dor te torturar
E a saudade atormentar
Os teus dias tristonhos vazios

Sorri quando tudo terminar
Quando nada mais restar
Do teu sonho encantador

Sorri quando o sol perder a luz
E sentires uma cruz
Nos teus ombros cansados doridos

Sorri vai mentindo a sua dor
E ao notar que tu sorris
Todo mundo irá supor
Que és feliz

(Charles Chaplin)